O município de Biritinga estará recebendo no dia 18 de Novembro de 2013, médicos do programa MAIS MÉDICOS do governo federal lançado em Julho deste ano. O projeto para trazer profissionais do programa para Biritinga foi encaminhado através da Secretaria de Saúde de Biritinga.
Sobre o programa:
Lançado em 8 de julho de
2013 pela presidente Dilma
Rousseff, o Mais Médicos tem dois eixos. O primeiro é fixar médicos,
brasileiros ou estrangeiros, na rede
pública de saúde de municípios do
interior e nas periferias das grandes cidades. O segundo era ampliar o curso de
medicina em dois anos – proposta já flexibilizada pelo próprio governo frente a
uma avalanche de críticas. Após a
primeira fase, destinada à inscrição de médicos formados no Brasil ou que já
têm autorização para atuar no país para trabalharem nos locais onde há poucos
profissionais ter atendido apenas 6% da demanda, foram abertas as inscrições
para médicos que atuam no exterior. Os
médicos estrangeiros deverão passar três semanas sob avaliação de uma
universidade antes de trabalhar. O
governo vai custear a passagem dos selecionados ao Brasil. O programa terá validade de três anos,
sendo prorrogável por mais três.
Segundo o Ministério da
Saúde, os profissionais brasileiros tiveram prioridade no preenchimento das
vagas ofertadas. As vagas
remanescentes foram oferecidas primeiramente aos brasileiros graduados no
exterior e em seguida aos estrangeiros. Os
médicos com diplomas do exterior vão atuar com autorização profissional
provisória, restrita à atenção básica e às regiões onde serão alocados pelo
programa. A jornada de trabalho
será de 40 horas semanais, para as quais os médicos terão direito a uma bolsa
de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde. Além
disso, os profissionais terão ajuda de custo para moradia e alimentação, de
responsabilidade dos municípios. Os profissionais cubanos, entretanto, fazem
parte de um regime de contratação diferenciado.1 Enquanto portugueses, argentinos e espanhóis se inscreveram voluntariamente no
programa, os cubanos atuam como prestadores de serviço de um pacote vendido
pelo governo de Cuba ao Ministério da Saúde sob intermediação da Organização
Pan-Americana da Saúde da Organização
Mundial da Saúde (OPAS/OMS). No caso deles, os R$ 10 mil serão
repassados ao governo de Cuba, que por sua vez repassará entre 40% e 50% desse
dinheiro aos médicos, o que suscitou críticas de associações médicas e da
oposição.
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