Uma das características mais expressivas no sertanejo é a fé e religiosidade que permanece viva por anos e anos. Já não bastasse o sofrimento para subsistência diante de uma mísera situação que se perpetuou por décadas, (como a seca por exemplo), os nordestinos sobreviviam sob péssimas condições de saúde pública, e contraíram doenças infectocontagiosas que dizimou a vida de muitos no sertão e em todo Brasil.
Em 1918, nascia por
meio de três pessoas, (os senhores Luiz Arara, Cirilo e Cesário), no centro de
uma turbulenta pandemia denominada peste bubônica
ou peste negra, que assolava a pequena vila (Biritinga), uma promessa ao
mártir São Sebastião, “que se findasse o
sofrer daquele povo, os féis da Paróquia Nossa Senhora de Belém se
comprometeriam na manutenção da festa em agradecimento que acontece sempre no
dia do santo (20 de Janeiro)” na cidade. E é assim que acontece há quase
cem anos, a promessa vem sendo cumprida pelos devotos e fiéis de Biritinga com
novena, leilões e procissões.
A festividade intitulada ‘Biritinga Folia’ foi adaptada aos festejos religiosos, sendo assim atrativo de turistas e biritinguenses que residem em outras cidades e estados.
Renilson Silva – Blog Biritinga Informa
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História
de São Sebastião
Sebastião nasceu em
Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na
Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família
cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se
nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do
imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e
protetor ativo dos cristãos. Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé,
procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros.
Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até
mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por
ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu
dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar
satisfações sobre o seu procedimento. O imperador da época era ninguém menos
que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele,
esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e
por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua
fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em
Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com
Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado
a flechadas. Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali
mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto,
quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um
túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até
vê-lo curado. Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se
apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e
censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de
inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário
Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao
martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de
chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288. (Wiki.cancaonova)
[http://goo.gl/DkTrPy]
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