Foto: Katherine Coutinho / G1
O corpo de Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu ao ser atingido por um por um vaso sanitário atirado do estádio do Arruda, em Recife, foi enterrado na tarde deste domingo (4). O caso aconteceu após o jogo entre Santa Cruz e Paraná na última sexta-feira (2). O velório do torcedor do Sport começou na noite de sábado (3), na capela do Cemitério de Santo Amaro, por volta das 22h. Muita emoção marcou toda a cerimônia, que reuniu centenas de pessoas. Durante o velório, os pais do rapaz passaram mal e precisaram ser retirados do local. No momento do fechamento do caixão, Joelma Valdevino, a mãe de Paulo Ricardo, se desesperou com a despedida do filho e precisou ser amparada por parentes. Para ser levado até o local do sepultamento, o caixão foi coberto com a bandeira do Sport e integrantes da Torcida Jovem abriram um bandeirão ao deixarem a capela. Os parentes cobraram ação rápida da Justiça. O padrasto Maurício Oliveira afirma que a família pensa em cobrar judicialmente a responsabilidade do Santa Cruz. "A gente tem de pedir justiça. O presidente do Santa não pode dizer que não tinha ninguém no estádio. Como é que não tinha, se caíram dois vasos? O cara ser presidente de um clube e dizer um negócio desses?", disse. Oliveira se refere à declaração de Antônio Luiz Neto, dirigente do clube pernambucano, que eximiu o time de qualquer responsabilidade sobre a agressão. "O fato é que o jogo já havia sido encerrado, as luzes do estádio haviam sido apagadas, os portões fechados, a polícia havia feito a evacuação dos torcedores, mas mesmo assim os vândalos cometeram esse fato. Nós lamentamos muito", disse Luiz Neto, no sábado (3). As informações são do G1.
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