O Lobisomem estava deitado próximo ao poste |
Segundo a lenda, a figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Fala-se que quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse último filho será um Lobisomem.
Ontem à noite, por volta das 19 horas, Vilson caminhava sozinho numa estrada vicinal entre os Povoados de Piaba e Estaleiro quando num determinado ponto avistou algo estranho, inicialmente o homem imaginou que era um cachorro, mas ao se aproximar viu que se tratava de uma criatura escura, peluda e com garras.
Vilson contou que ficou à apenas 3 metros de distância da fera. Assustado voltou correndo em direção a uma residência e gritou por socorro; “eu sair correndo, gritando me socorre aqui na estrada, tem um bicho na estrada e é um lobisomem”. O homem que acudiu Vilson acreditando se tratar de algum animal solto na estrada saiu com ele para esclarecer o fato, mas não encontrou nenhum jumento ou cavalo pela área
Esta não é a primeiro vez que Vilson esteve diante da fera, ano passado enquanto retornava do povoado do Cantinho-Serrinha para sua casa, caminhava só pela noite, quando às 22:30h próximo à uma baixa, uma criatura o atacou deixando marcas em seu corpo; “Na manga da minha camisa ficou a marca dos dentes dele, eu gritava muito ‘socorro, socorro o bicho vai me matar' quando eu dei um grito muito alto ele pulou a cerca e disparou desaparecendo pelo mato”. Vilson guarda a camisa com marcas que segundo ele teriam sido provocada pelos dentes da aberração, resultado de uma luta que travou com o Lobisomem.
Mesmo atualmente sendo raras as histórias de aparição do Lobisomem, o caso repercutiu nos povoados, deixando algumas pessoas com medo. Logo surgem diversos relatos de pessoas que já teriam visto a fera. Difícil é ter um familiar ou conhecido que não conte que já passado por uma aparição ou ter vivenciado um caso semelhante ao de Vilson.
Segundo conta a lenda o monstro têm preferência por bebês não batizados, chamados de pagãos fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível, assim o Lobisomem não entra nas residências.
A professora aposentada, Nilza, 60 anos, é cética e afirma que não acredita em boatos de lobisomem; “Não existe lobisomem, existe o folclore, as histórias, isso acontece quando tem mulher casada traindo o marido, ou, mulher que se diz moça e o homem cria a história pra amedrontar as pessoas em sair à noite”. Falou em risos.
E você, conhece alguém que já esteve com um Lobisomem?
@ Nossa Voz - Da Redação - Por Victor Santos
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