Segundo informações do
Portal da Transparência, o município de Biritinga já recebeu nestes primeiros meses de 2017 um montante acima de R$ 16 Milhões, repassados ao
município.
Contudo, os desafios dos
novos Prefeitos de municípios com receitas restritas, são evidentes. Cortar
gastos não é tarefa fácil para uma cidade com tantas necessidades, mas, é
crucial para a manutenção de serviços básicos. Uma dos caminhos a se seguir
talvez seja eliminar o número de servidores contratados (no governo Gilmário)
acima do percentual da Lei de Responsabilidade Fiscal e Reduzir o número de
cargos comissionados (da ex-gestão).
O ex-prefeito Gilmário foi
alvo de diversas autuações do Tribunal de Contas dos Municípios pela
inobservância e descumprimento da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal por
índices de pessoal acima do percentual definido que é de 60%.
Talvez com o objetivo de
‘arrumar a casa’, o novo gestor Celso da Sucam inicia uma reorganização da
folha de pagamento, após o recadastramento no início do ano e agora com ‘supostas’
demissões de alguns contratados.
Embora nosso município seja
escasso de geração de trabalho, é correto o entendimento de que a Prefeitura
não pode comportar toda essa demanda por empregos. Isso poderia gerar o
engessamento da máquina pública, a ineficiência de serviços públicos básicos, e
problemas ainda mais graves com o Tribunal de Contas e com a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Para evitar contas
rejeitadas e problemas com a justiça, Celso parece estar adequando o índice de
pessoal e tentando equilibrar as finanças municipais, sem deixar o município paralisado
em meio a tantas demandas. Outra ação da atual administração nesse sentido é o
corte de despesas. Umas delas são os custos com os poços artesianos e redes de
abastecimentos, algo que pode ter uma despesa mensal entre R$ 35 a 40 mil para
o município. A proposta ainda está sendo discutida com as comunidades. O
Vereador Jorge do Portal é contra a proposta e acredita que o Poder Público
Municipal precisa manter o custeio dessas despesas, como contrapartida aos
agricultores familiares (maior parte do PIB municipal), por todos os desafios
sociais e econômicos que esses agricultores familiares enfrentam no dia-a-dia.
Nosso município tem
potencial produtor que precisa de uma atenção especial. Em conversas e visitas, ( matéria 01 ) ( matéria 02 ) pude perceber potenciais produtores do município, que não tem suporte técnico
para produzir e sequer para escoar suas produções. O Banco do Nordeste investiu
e investe bastante crédito para muitos pequenos agricultores, embora, sem
acompanhamento técnico, sem noções de gestão de recursos, noções empreendedoras,
esses produtores acabam sem condições de dar continuidade aos empreendimentos
na área rural.
Renilson Silva - Blog Biritinga Informa
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