O município
de Biritinga, localizado a 200 km de Salvador (BA) obteve a pior nota do estado
da Bahia no índice Firjan de Gestão Fiscal. O estudo foi publicado em agosto
deste ano. Biritinga, registrou 0,1565 ponto no índice. A baixa geração de receitas próprias e o alto índice de pessoal tem relação direta com o resultado da pesquisa.
A gestão
fiscal de 94,5% dos municípios da Bahia é difícil ou crítica. A baixa capacidade
de geração de receitas próprias, o elevado comprometimento do orçamento com
despesa de pessoal e o baixo volume de investimentos são os principais
indicadores que influenciam esse resultado. Isso é o que aponta o Índice Firjan
de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Sistema da
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em
dados oficiais de 2016 declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro
Nacional (STN).
O objetivo
do estudo da Federação é avaliar como são administrados os tributos pagos pela
sociedade, já que as prefeituras são responsáveis por administrar um quarto da
carga tributária brasileira, ou seja, mais de R$ 461 bilhões, um montante que
supera o orçamento do setor público da Argentina e do Uruguai somados.
Entre a
cinco maiores cidades do estado, apenas Salvador (0,7100) e Camaçari (0,6506)
apresentaram boa gestão fiscal. Feira de Santana (0,5618), Vitória da Conquista
(0,4889), e Itabuna (0,4846) estão em situação difícil. Só Salvador piorou sua
nota do IFGF, todas as demais evoluíram.
Apesar da
queda, Salvador registrou o terceiro melhor IFGF entre as capitais brasileiras,
atrás apenas de Manaus e Rio de Janeiro. À exceção de investimentos, a capital
baiana registrou gestão boa ou de excelência em seus indicadores.
Os dez
piores resultados da Bahia tiveram reflexo, principalmente, de dois
indicadores: gastos com pessoal, no qual todas as cidades receberam nota zero
por comprometerem o orçamento com folha de funcionalismo acima do limite de 60%
da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); e receita própria, no qual todos os
municípios receberam conceito D por gerarem menos de 20% de suas receitas. O pior resultado do estado é o de
Biritinga, que registrou 0,1565 ponto no índice.
Informações, Jornal A TARDE
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