À noite nesta quinta, Kassab se reunirá no Hotel Deville, em Itapuã, com Otto e deputados federais e estaduais na Bahia filiados ao partido. Na sexta, seguira para Feira de Santana para ministrar uma palestra. A agenda oficial segue um caminho institucional, mas no meio-tempo entre os encontros existe a grande possibilidade do ex-prefeito de São Paulo aproveitar o ensejo para articular uma possível candidatura de Otto Alencar ao Governo do Estado.
O mote da possibilidade jaz na entrevista que o governador Jaques Wagner (PT) concedeu à revista Veja desta semana. Na publicação, Wagner escancarou que, no seu entendimento, é melhor entregar o comando do grupo a um aliado do que cedê-lo a um adversário ou ex-aliado em uma derrota nas urnas. Uma vez que, entre os aliados, o que goza de maior capital político, em especial dentro os apoios do interior do estado, é exatamente Otto Alencar.
Pessoalmente, Otto já declarou que prefere ser candidato ao Senado. Porém, aceita um chamado do grupo para concorrer ao cargo que a base assim desejar. Um remanejamento de Otto para a candidatura ao governo cai como uma luva atualmente após o retorno do ex-senador e atual ministro dos Transportes, César Borges (PR) para o bloco governista.
Em uma possível composição no ano que vem, se Otto assumir a candidatura ao governo, Borges pode compor a chapa como senador em grupo com grande força eleitoral. Pior para os quatro petistas pré-candidatos: Walter Pinheiro, José Sérgio Gabrielli, Luiz Caetano e Rui Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE AQUI