Foto: Reprodução/ Facebook
A partir de uma série de reclamações, a Defensoria Pública da Bahia constatou as condições insalubres de trabalho de conselheiros tutelares de Salvador e no Centro Referência de Assistência Social (Cras), que ainda trabalham em ambientes sem água e luz, e sem veículos para atender as demandas externas. A Defensoria ainda observou vidro estilhaçado de janela e foco de reprodução do mosquito aedes aegypti. Essas condições de trabalho foram tratadas em uma reunião com a Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) nesta terça-feira (17). “Quando fomos averiguar os motivos das queixas descobrimos que eles não têm estrutura adequada para atender. O Conselho Tutelar de Cajazeiras está desde abril sem carro. O Cras de São Cristóvão foi remanejado para Itapuã o que dificultou o atendimento a comunidade. No Bairro da Paz, a comunidade cede água para uso e higiene dos funcionários. E no Cras Boca do Rio foi encontrado foco de aedes aegypti”, afirmou a defensora pública Bianca Ribeiro. O diretor de proteção social básica da Semps, Paulo Cordeiro, reconheceu o cenário vivido e alegou que questões burocráticas e financeiras estão dificultando a resolução da situação. Ainda segundo ele, no prazo de 20 a 30 dias a unidade de São Cristóvão será reinaugurada, e que apesar da falta de veículos, a Secretaria de Promoção Social remaneja a frota para atender as solicitações dos Conselhos e Cras. A Defensoria Pública reencaminhará os ofícios cobrando novas providências.
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