Em cidades com poucos habitantes, cuja economia está na agricultura, e
com índices altos de analfabetismo, geralmente é cenário de uma política
mesquinha e corrupta. Porém, como já havia dito Tancredo Neves: Esperteza, quando é muita, come o dono.
Existe, no entanto, um monopólio político que perdura por anos em
cidades assim, gerando uma mesmice e estagnação. A prefeitura passa de pai para
filho, que passa para seus descendentes e amigos, instituindo na sede do
poder executivo municipal um empreendimento familiar e de poucos sócios, que as
vezes muda de família ou grupo político, mas é a população que permanece refém do descaso.
Uma gestão justa e eficaz se dá pelo não interesse em se perpetuar no
poder. Em não fazer um plano de carreira no poder público, na esperança de
instituir sua riqueza com o erário. Prefeitura não é lugar para quem quer
enriquecer facilmente, embora seja esse o aparelhamento que muitos fazem.
As alianças que são feitas em épocas de eleições municipais, os
acordos e acertos, são os grandes obstáculos para um desenvolvimento municipal. As
promessas em trocas de apoio político ou de financiamento de campanha, distorcem
o sentido político e torna a eleição numa disputa pelo poder e pelos
privilégios que ele garante.
Surge, então, inúmeras interrogações, a exemplo: Como o prefeito terá
autonomia para escolher secretários competentes
para atuar e não usar as secretarias
e cargos públicos para pagar as promessas feitas antes de se eleger?!
Para que uma gestão seja bem sucedida, é preciso que os secretários
municipais tenham competência, autonomia, e subsídios para trabalharem. O
secretario precisa ter conhecimento profundo sobre sua área, e sobretudo,
recursos suficientes efetivar seus projetos, ideias e estratégias. Caso
contrário....
Renilson Silva – Blog Biritinga Informa
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