Se olharmos com mais
sensibilidade para o fenômeno ‘Seca’ que assola regiões semiáridas, e mais
precisamente o nordeste de nosso país, talvez repensemos sobre ‘qual a nossa
maior ambição’ e queira Deus que encontremos uma resposta sábia.
A sociedade capitalista ouve então o prenúncio de seu fim. A nossa ambição e cobiça por capital não
pode minimizar a importância e o real significado de viver numa comunidade. A
agricultura traz a sensação do que realmente somos nesse imenso Mundo – uma comunidade.
O agricultor na sua época, prepara a terra, planta e colhe os frutos de sua
plantação. A terra e seu ciclo inteligente fornece tudo que precisamos para
viver, ainda assim, a nossa ganancia pelo dinheiro e por posses materiais não
cessa. Daí devolvemos a natureza o oposto do que ela nos dá – agressão e
indiferença diante de suas mazelas (causadas por nós).
Que culpa tem a ‘pobre
natureza’? Nenhuma. Nós é que somos egocêntricos de mais para entendermos que
tudo que hoje desprezamos, como por exemplo a água desperdiçada na lavagem do
carro ou o alimento esbanjado que sempre vai ao lixo, poderão ser objetos
extintos. Mas aos poucos a natureza vem dando sinais de que está adoecendo,
seus sinais vitais vem baixando, sinalizando que o Câncer chamado HOMEM está
cada vez mais dissipando sua capacidade de sobreviver.
Haverá o dia em que se vai
perceber que a maior burrada da humanidade foi ferir a natureza que sempre
supriu com suas necessidades. As cheias, as secas, os desastres naturais, a
escassez já são consequências da nossa insensatez.
Renilson Silva
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