A situação ocorre no loteamento Água Branca. “Estou comprando água. Todos os dias eu compro água”, relata uma moradora. “Água é difícil cair, quando chega essa época, cai fraco em um local, em outro já não cai. Tem vezes que vem fraco e não consegue subir para o tanque. Se a casa tiver primeiro andar, piorou", revela um outro morador da localidade.
Para a dona de casa Wanda Gomes, as tarefas simples de casa tem se tornado um sacrifício. As roupas sujas ficam acumuladas para lavar e na hora de lavar os pratos é preciso economizar bastante. Apesar da falta de água, a conta não deixou de ser cobrada. “É um sufoco porque os recibos vêm todos os meses. Eu estou exigindo um direito meu”, disse Wanda Gomes.
Em outra residência da região, a dona de casa Andréia Araújo é obrigada a comprar água para realizar atividades domésticas. Segundo ela, essa situação ocorre há mais de três meses, pois quando o fornecimento acontece, a água cai muito fraca e insuficiente para encher os reservatórios. “Quando ela chega, chega pouquinha. E mesmo assim, ela chega um pouquinho e se você esperar daqui meia hora, ela já foi embora. Se você quiser tomar banho no chuveiro, você tem que comprar água para poder encher o tanque de cima para poder tomar”, relatou Andréia.
Em nota, a Embasa disse que a falta de água no loteamento de Conceição de Jacuípe estava acontecendo por causa de vazamentos constantes na rede que distribuía água para a região. A Embasa disse ainda que o problema já foi resolvido e que o abastecimento está sendo regularizado aos poucos.
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