25 de dezembro de 2020

Secretário de Educação de Biritinga diz ao Jornal Nacional que 'formação continuada' faz falta


O Secretário Municipal de Educação Fábio Bastos disse ao Jornal Nacional em edição apresentada no último dia 22/12, que 'formação continuada faz muita falta'. A reportagem do JN apurou um relatório da Controladoria-Geral da União que analisou creches e pré-escolas mantidas pelo próprio governo na rede pública de educação infantil. As instituições nem sempre oferecem professores capacitados para o atendimento de crianças especiais.

O levantamento, feito por amostragem em cerca de 80 escolas de cidades com até 50 mil habitantes, mostra que mais da metade das instituições não priorizam a matrícula de crianças em situação vulnerável. Além disso, em 41% das escolas a CGU não encontrou sequer um projeto pedagógico, importante para orientar as atividades escolares; 74% dos professores não têm capacitação para atendimento de crianças com deficiência; 46% nem participaram de cursos de formação continuada; e mais de 20% ganham menos do que o piso salarial nacional da categoria. Por fim, quase a metade das escolas não tem nem brinquedos para as crianças no pátio.

“De fato, nós enfrentamos diversas dificuldades. Uma dessas dificuldades que nós podemos mencionar que é exatamente a formação continuada de professores. O próprio município há anos que não oferece uma formação continuada a esses professores. Então nós entendemos que, para avançar na educação, nós precisamos de diversos fatores, e um desses fatores muito importante é o professor extremamente qualificado, é o professor confortável para trabalhar”, analisa.

As responsabilidades da União não minimizam a forma como o próprio município trata as escolas e os profissionais da educação. Aqui em Biritinga, por inúmeras vezes, professores tiveram que ir pra frente da Prefeitura protestar por salários. Escolas com ambientes defasados e professores mal pagos refletem que 'formação continuada' é somente algo a mais nas necessidades básicas e urgentes da educação.  


Ao longo dos últimos anos, alunos e professores precisaram ir protestar por salários, transporte e melhores condições para a educação. 

Diante dos resultados, a Controladoria-Geral da União pediu ao Ministério da Educação que busque melhorar a rede pública de educação infantil. Uma das recomendações é preparar um plano de ação nacional com metas, responsabilidades e prazos para alcançar os parâmetros nacionais de qualidade.

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