Em atuação desde o início deste ano, a Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) contra roubos a bancos já desarticulou dez quadrilhas, prendeu 52 assaltantes, apreendeu fuzis, metralhadoras, pistolas, revólveres e explosivos.
Dez pessoas envolvidas em roubos a bancos foram presas em Iaçu, dez em Lauro de Freitas, seis em Biritinga, cinco em Formosa do Rio Preto, quatro em Salvador, quatro em Terra Nova, quatro em Juazeiro, três em Lagoa Real, três em Itajuípe e três em Uruçuca.
Os locais das prisões não representam necessariamente as áreas onde os roubos ocorreram. Das dez quadrilhas, algumas podem ter participado de mais de um delito.
“A criação desta força-tarefa reflete uma maior atenção dedicada pelo Governo do Estado a esta questão”, avalia o delegado André Viana, coordenador da força-tarefa e da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil.
A instalação de um dispositivo, que mancha as cédulas de dinheiro após a explosão de caixas eletrônicos, foi discutida na sexta-feira pelo secretário Maurício Teles Barbosa durante uma reunião com representantes de instituições financeiras.
O encontro, que faz parte do cronograma da Força-Tarefa, também analisou ações bem sucedidas em outros estados. “Precisamos aliar a inteligência policial e o efetivo repressivo com as inovações tecnológicas no âmbito da segurança".
O secretário ressaltou que a criação de cinco equipes de investigação e o aumento do policiamento especializado têm desarticulado quadrilhas no interior do estado – alvo mais frequente de tais bandidos – habituadas à prática deste delito.
O envio com maior rapidez das imagens de circuito interno para a central de monitoramento da polícia e o aumento do tempo para abertura dos cofres foram, entre outras medidas, tópicos também debatidos no encontro.
“Já avançamos no diagnóstico do comportamento dos bandos responsáveis por estas ações e agora vamos integrar ainda mais as nossas medidas de investigação e repressão”, afirmou Maurício Barbosa.
Participaram da reunião, integrantes das polícias Militar, Civil e Técnica, da Superintendência de Inteligência da SSP, da Federação Brasileira de Bancos, do Banco Central do Brasil, da Caixa Econômica Federal, dos Bancos do Brasil e Bradesco.
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