31 de dezembro de 2014

Médico é preso atuando com CRM de outro profissional; Ele atendia em Biritinga

Reprodução/Record Bahia
Um médico de Rondônia formado na Bolívia, mas que não possui diploma validado pelo Conselho Federal de Medicina no Brasil (CRM), foi preso em flagrante no 12º Centro Municipal de Saúde, localizado no bairro da Boca do Rio, em Salvador, na madrugada desta segunda-feira (15), quando prestava atendimento de emergência. Segundo informações da Polícia Civil (PC), o homem detido utilizava indevidamente a inscrição no CRM de um médico baiano.

Em nota, a PC informou que o homem preso passou a atuar na unidade da Boca do Rio por meio de uma médica que ele conheceu no interior do estado, e a quem ele substituía no centro de saúde.

A Polícia Civil acrescenta que, ao ser preso, o médico portava dois carimbos com nomes e CRM de outros profissionais, além de documentos de várias prefeituras do interior baiano, visivelmente falsificados. “Esses documentos informavam que ele trabalhava em hospitais nas cidades de Biritinga, Serrinha, Cabaceiras do Paraguaçu, Dias D'Ávila, Cachoeira e Maragogipe, entre outros”, afirmou a delegada Rogéria Araújo, titular da 9ª DT/Boca do Rio.
Autuado em flagrante por exercício ilegal da Medicina, estelionato e falsificação de documento, o homem foi denunciado na 9ª Delegacia Territorial (DT), em 2 de dezembro, pelo titular do CRM que vinha utilizando para clinicar.

A médica substituída pelo homem detido ainda será ouvida pela polícioa, que investigará também como o médico vinha sendo remunerado pelos plantões e se há irregularidades no procedimento. Em nota enviada à imprensa na manhã de terça-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde informou que foi surpreendida com a notícia e que já adotou medidas administrativas. Confira nota na íntegra:

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece que foi surpreendida com a notícia de que um médico havia atuado ilegalmente no 12º Centro de Saúde Alfredo Bureau, no Marback. Após tomar ciência do fato, adotou medidas administrativas junto ao Instituto de Gestão e Humanização (IGH), empresa que gerencia a unidade e responsável pela contratação de pessoal, uma vez que na escala de plantões apresentada não constava o nome do profissional, e sim de uma pediatra devidamente registrada junto aos órgãos de controle. A empresa foi notificada e aberto processo administrativo para apuração dos fatos.

G1 e R7

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