30 de abril de 2016

A industria da miséria e as campanhas eleitoreiras

Por: Renilson Silva - Blog Biritinga Informa

A indústria da miséria é alimentada por diversos fatores. Os politiqueiros alimentam essa indústria para poder manter a população sob suas rédeas. Como um burro com tapa-olhos, o qual poderá ser manobrado conforme suas necessidade, ou melhor... conforme a necessidade de quem  o conduz. A ‘miséria produzida’ também é alimentada pela indiferença das entidades e instituições representativas, como associações, sindicatos, ONGs e igrejas. A maioria dessas entidades e instituições preferem o silêncio cômodo, ao barulho da inquietação diante de tanta desigualdade social. Os cristãos ou pseudocristãos ignoram a história de seu Mestre, ao contrapor a cultura, e pregar contra os padrões políticos, sociais e religiosos, sempre com a preocupação em atender as classes menos favorecidas da sociedade. 

Aqui em nosso município, observamos que há uma manutenção da miséria. Convém a burguesia que o proletariado sustente a base dessa pirâmide. O pobre, desassistido e desamparado, fica vulnerável ao jogo sujo dos períodos eleitorais. Em nenhum lugar do mundo alguém poderá encontrar tanto “sujeito bom” em um só período - ano de eleição. As épocas eleitorais é quando o pobre enfim terá valor. Somente nesse período de campanhas acirradas, é que se pode conseguir exames, cirurgias, prótese dentária, remédios, gasolina, dinheiro, e comida. Tudo de graça. E sem nenhuma graça, o eleitor assina a própria sentença de quatro anos de abandono, por ter trocado seu voto por tão pouco. 

O que mata, não é o político mesquinho que subtrai do pobre o seu futuro já tão incerto, é a indiferença daqueles que se propõe a cuidar do ófão e da viúva (fazendo uma referência Bíblica, ao cuidado para com os pobres e oprimidos). A igreja é chamada para ser sal e luz da terra, e porque não dizer ‘sal e luz da comunidade’?! Fazer a diferença é olhar para os desassistidos, e reivindicar a assistência inerente ao ser humano. Ao invés disso, ouvimos gemidos silenciosos da juventude que mergulha nas drogas e consequentemente na criminalidade, que gera um ciclo sem fim de violências e assaltos, e que por fim, rouba a paz do cidadão biritinguense. Estamos fechando os olhos para a corrupção. Estamos sendo covardes! 

Até quando a miséria e o descaso irá alimentar a politicagem, a corrupção e o enriquecimento ilícito, que quebra no nosso nariz, e ainda assim, fingimos que está tudo bem?! Até quando?!

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